sexta-feira, 19 de abril de 2013

... as pequenas coisas


Nos dias difíceis de chatices no trabalho, do trânsito, das dúvidas e anseios de quem percebe que afinal ainda está a crescer, enche-se a cara num sorriso ao lembrar de outros tempos. E acima de tudo perceber que há coisas que nunca mudam. Agora já somos homens feitos, de pêlo no peito e barba rija.
Sei que as coisas vão mudar... é impossível impedir isso. Haverá um dia que vamos perceber que mudámos... faz parte da vida e vamos ter de aceitar isso. No que nos transformamos é que é importante. No entanto, acredito que será em algo bom.
São aquelas pequenas coisas que nos incomodam e que preferimos ignorar. Achamos que fazem parte de nós, simplesmente, dá-nos um certo conforto acreditar que foi a vida que nos tornou assim. Durante algum tempo resistimos, achamos que não, que não somos bem assim. Mudá-las apenas depende de nós.
Quando a vida fica naquele fio ténue, em que se ganha a certeza da fragilidade de quem somos. Tudo quanto nos preocupava, tudo quanto achávamos importante muda drásticamente.
O regresso à essência, o retomar à felicidade da simplicidade nas pequenas coisas que nos dão prazer, logo o seu significado é mais real, mais verdadeiro e acima de tudo mais genuíno.

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