Costumo dizer que não se deve voltar nunca aos locais onde já fomos felizes. Não por não querer conhecer lugares novos, aliás porque há sítios que são uma extensão das nossas próprias casas são lugares únicos, perfeitos, sítios repletos de histórias vividas com a intensidade que os anos sublinham. Para cada um de nós e em medidas diferentes.
Até que, já crescidos e com dezenas de viagens passadas, demos por nós a reencontramos-nos, e aos outros, inverno após inverno, de volta à essência. Mais velhos, mais carecas, mais barrigudos, com filhos ou mulheres atrás, lá damos de cara uns com os outros, quase sempre sem combinar local ou hora, nestas nossas praias que, afinal foi onde tudo começou...
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