Sempre amei o Mar.
Durante a infância, talvez se tratasse apenas de um fascínio romântico pela aventura numa paisagem aparentemente inóspita, da emoção gerada pela leitura de relatos que falavam de aventuras ao sol com o mar avançando pela areia sem outras referências para alem do vento e de paisagens paradisíacas debaixo de um céu repleto de estrelas, sob um sol quase metálico.
Com o passar do tempo quase esqueci esse amor do início da minha infância mas, passados anos, por esses males chamados acasos da vida, que parecem transporta-nos através do labirinto do possível, encontrei aquele desejo infantil do mar. A vida, que é mais sábia do que nós e, escondida na paciência, soube esperar pela melhor ocasião para nos apresentar, achou que era chegado o momento oportuno.
A minha admiração pelo Mar, aliada á paixão que o mesmo provoca em mim, foram o ponto de partida. Desde há algum tempo, e sem que eu desse, sequer conta disso, embrulhado noutras batalhas, o Mar cortejava-me.
Sim, a mim, com os meus 18 anos e uma prancha debaixo do braço.
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